Meu primeiro amor me faz sofrer, isso é fato. Não importa o quanto eu tente ou o quanto eu me esforce, essa dor não parece ter fim. Ao contrário, ela parece crescer a cada dia que passa. É como se o tempo estivesse trabalhando contra mim, me fazendo lembrar de tudo o que eu perdi e de tudo o que poderia ter sido.
Eu me apaixonei por ele desde o primeiro momento em que o vi. Seus olhos brilhavam como estrelas no céu noturno, me prendendo em um encanto impossível de resistir. Sua voz era suave e acolhedora, como uma canção de ninar que me embalava para longe de todo o resto. Mesmo sem perceber, eu me vi rendida ao seu charme e à sua presença, mergulhando de cabeça em um mar de emoções descontroladas.
Mas o que eu não sabia na época é que o amor pode ser uma faca de dois gumes. Enquanto me fazia flutuar nas nuvens, também me empurrava para o precipício do desespero. Cada momento ao lado dele era precioso, mas também era uma tortura, pois eu sabia que não poderia tê-lo para sempre. E assim, o tempo foi passando, me deixando apenas com lembranças e cicatrizes que parecem nunca desaparecer.
Hoje, mesmo com a passagem do tempo, eu ainda sinto a dor desse amor perdido. A distância só faz crescer o vazio em meu peito, como se uma parte de mim tivesse sido arrancada e jogada ao vento. Eu tento seguir em frente, mas a sombra desse amor ainda paira sobre mim, me impedindo de encontrar paz e felicidade.
Zap, o nome que ecoa em minha mente como um mantra doloroso. Cada vez que penso nele, sinto as lágrimas inundarem meus olhos, um choro silencioso que apenas a solidão pode ouvir. Eu sei que devo superar esse sentimento, mas é mais fácil dizer do que fazer. Ele deixou uma marca indelével em mim, uma marca que parece não desbotar com o tempo.
Agora, olho para trás e vejo como aquilo que eu chamava de amor era na verdade uma ilusão. Uma ilusão que me fez sofrer e me afastou da realidade. Mas, mesmo sabendo disso, eu não consigo simplesmente apagar esse sentimento. Ele está enraizado em mim, como uma planta teimosa que insiste em crescer no meio do concreto.
No entanto, é preciso seguir em frente. É preciso deixar esse amor para trás e abrir espaço para um novo capítulo em minha vida. Um capítulo onde o sofrimento não seja o protagonista, mas sim a felicidade e a esperança. Eu sei que não será fácil, mas é o que devo fazer para finalmente encontrar a paz que tanto almejo.
E assim, eu continuo minha jornada, lutando contra as marés do sofrimento e da dor. Meu primeiro amor pode me fazer sofrer, mas eu sei que no final, serei capaz de superar isso e encontrar o verdadeiro amor, aquele que me fará sorrir verdadeiramente. E talvez, um dia, eu possa olhar para trás e lembrar desse amor sem sentir a dor que sinto agora. quem sabe que o futuro nos espera.
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